Cinco maneiras de cuidar de um cão com displasia Saiba como amenizar os sinais da doença em seu pet Por YesPets - 26/08/2020

Cinco maneiras de cuidar de um cão com displasia

Cinco formas de amenizar os sinais da displasia em cães
Por YesPets -
26 de agosto de 2020

Um dos maiores temores entre os pais e mães de cães de porte médio, grande ou gigante é que o pet sofra com a displasia, uma doença hereditária que causa alteração anatômica na articulação coxofemoral (quadril) do animal, já nos primeiros meses de vida. A displasia de cotovelo também pode ocorrer, mas ela é menos frequente. 
A enfermidade é mais comum em raças maiores, pois elas têm um crescimento acelerado e, nesta “esticada apressada”, cachorros como Labrador, Golden Retriever, Pastor Alemão, São Bernardo, Mastins e outros podem apresentar deformidades na ossatura, resultando em dores nas articulações.

Como a intervenção cirúrgica não é indicada para qualquer caso – geralmente é a última opção do médico veterinário ortopedista – e a gente não pode aceitar a ideia de ver nossos pets sofrerem com os incômodos que esta doença causa, precisamos tomar certas providências (e previdências também). Veja cinco maneiras de cuidar de um cachorro com displasia.
Acompanhamento médico
Se você sabe que a doença é própria dos cachorros grandões, leve o seu pet, desde muito filhote, para visitas periódicas com o médico veterinário para que ele acompanhe o desenvolvimento do peludinho. Dessa forma, você se antecipa a qualquer complicação e, mesmo que a displasia seja diagnosticada, você receberá todas as orientações médicas de imediato, aumentando as chances de melhorar o bem-estar do seu cachorro.
Como falamos, a doença pode se manifestar logo nos primeiros meses de vida – entre o quarto e nono mês -, então nada de perder tempo e deixar que as consultas fiquem para depois. E mesmo que a displasia seja identificada tardiamente, o médico veterinário não deixa de ser indispensável, pois é ele quem avalia a condição de saúde do cachorro e indica os melhores tratamentos. 
Lembre-se que “copiar” o tratamento feito a um outro cão nunca pode ser uma opção a ser considerada, pois, principalmente nos casos de displasia, cada pet tem suas próprias necessidades e o que funciona pra um, pode não só não funcionar para outro, como ter o efeito contrário.

Alimentação
A dupla boa alimentação e acompanhamento médico nunca saem de moda! Se o doutor(a) é a ajuda pontual e essencial que o seu cachorro precisa contar até ficar bem velhinho, são as refeições que garantem uma saúde de ferro todos os dias.
E a tabelinha entre esses dois em perfeita sintonia é o que garante mais qualidade de vida ao cão suscetível ou já com a displasia diagnosticada. Funciona assim, o médico veterinário sabendo que o manejo alimentar precisa ser ainda mais bem feito em cães que crescem muito e rapidamente, vai indicar aquelas rações que oferecem todos os nutrientes necessários para um desenvolvimento saudável. Ele vai pensar em uma opção que possua em sua fórmula uma outra dupla dinâmica, que você fica sabendo mais a seguir.
Glicosamina e condroitina
Pois é, os nomes são difíceis de falar, mas os benefícios que esse dois trazem são bem fáceis de serem explicados. Entenda porquê a dupla não pode ficar de fora das refeições do seu peludinho.
A glicosamina e a condroitina ajudam na formação da cartilagem articular e dão mais flexibilidade a ela. Além disso, a condroitina aumenta a mobilidade nas articulações, agindo como uma espécie de “imã fluído”, e quanto mais lubrificadas as articulações, menos inflamadas e doloridas elas ficarão.
Rações como a N&D Giant, Royal Canin Giant, Fórmula Natural Fresh Meate a Adimax Pet Magnus Super Premium são exemplos de alimentos que contêm a dupla em suas formulações.
Cuidado com os exercícios
Se um simples caminhar pode gerar desconforto no cachorro, imagina só as consequências que os impactos de uma corrida ou pulos podem causar.
Às vezes, o pet na euforia por um pouco de diversão pode “esquecer” de suas dores e passar um tempo fazendo estripulias com a família. Mas depois que o frenesi passa e o corpo esfria, o peludinho provavelmente sentirá na pele, ou melhor, nas articulações, o preço de não ter se resguardado. Algumas raças, inclusive, por serem mais resistentes à dor, podem exagerar e piorarem bastante por conta disso.
Para isso não acontecer, verifique se o pet permanece em repouso – na sua caminha bem confortável – e deixe o convite para brincadeiras para quando ele estiver melhor de saúde. Exercícios e caminhadas somente devem acontecer com a orientação médica e na frequência que eles foram recomendados.  
Terapias
Ainda bem que métodos e terapias veterinárias avançaram bastante nos últimos anos, ao ponto de oferecer diversas possibilidades que nos ajudam a cuidar melhor dos cães com displasia coxofemoral.
As sessões de massagens, hidroterapia (atividade na água sem impacto) e a acupuntura canina são as terapias mais recomendadas, pois ajudam na circulação de todo o corpo e também aliviam a sensação de dor, sem qualquer contra-indicação.  
Homeopatia, fitoterapia e tratamentos quiropráticos são opções mais recentes na medicina veterinária e vêm ganhando mais adeptos, que além do tratamento convencional do consultório, buscam caminhos alternativos para oferecerem o melhor bem-estar possível aos seus parceiros inseparáveis.

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Camillo Dantas

Camillo, redator apaixonado, especialista em criar conteúdos envolventes e impactantes para o site. Viaja e estuda incessantemente para produzir textos únicos, inspiradores e precisos.

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