Malamute do Alasca: As principais doenças e cuidados essenciais

Malamute do Alasca: As principais doenças e cuidados essenciais

Malamute do Alasca – Principais doenças
Por Beatriz Mario -
13 de janeiro de 2020

Famoso por ser um cão da neve que suporta temperaturas abaixo de zero, a primeira imagem que se imagina quando trata-se do Malamute do Alasca é de um grande cachorro puxando um trenó no meio de uma nevasca. Apesar de já ter sido usado por muito tempo como cão de caça e para transportar cargas, hoje esse pet é muito fiel e carinhoso com seus pais humanos. Facilmente confundido com o Husky Siberiano, uma raça mais comum no Brasil do que o Malamute do Alasca, os dois se diferenciam pelo tamanho, pelagem e coloração dos olhos.
Com características bem marcantes como pelos densos, orelhas pontudas e focinho comprido, o Malamute do Alasca prefere temperaturas baixas e necessita se exercitar todos os dias. Apesar de ser uma raça bastante resistente, ele pode desenvolver algumas doenças genéticas ao longo de sua vida. Confira as principais a seguir. 

Pancreatite
A Pancreatite é a inflamação do órgão pâncreas que tem função exócrina, ao secretar enzimas que participam na digestão, e endócrina, ao produzir hormônios importantes para o funcionamento do organismo, como a insulina. Pode ser classificada como aguda ou crônica.
A Pancreatite aguda caracteriza-se pelo aparecimento súbito dos sinais, enquanto a forma crônica tem influência genética e ocorre de maneira mais contínua. Diz-se que um animal tem pancreatite crônica quando o pâncreas sofre um processo de inflamação prolongada, afetando funções endócrinas e exócrinas.
Raças como Pastor de Shetland, Yorkshire Terrier, Poodle miniatura e Bichon Frise também têm predisposição para desenvolver a doença.
Os principais sinais clínicos da doença são: dor abdominal de ligeira a intensa, anorexia, vômito, diarreia grave e forte desidratação.
Para obter um diagnóstico, consulte seu médico veterinário de confiança.
Hipotiroidismo
O Hipotiroidismo é uma doença causada pela baixa produção de hormônios da tireóide, uma glândula que fica na região da garganta. A tireóide é responsável pelos processos metabólicos no organismo e o Hipotiroidismo pode ser classificado como primário, secundário e terciário. O primário é resultante de uma destruição gradual da glândula tireóide e é responsável por mais de 95% dos casos. O hipotireoidismo secundário (hipofisário) é causado por uma diminuição na secreção de hormônio tireóide-estimulante (TSH), ocorrendo em menos de 5% dos casos. O hipotireoidismo terciário ocorre devido à deficiência na secreção do hormônio liberador de tireotropina (TRH) por neurônios do hipotálamo.
Por se tratar de uma doença que afeta vários sistemas do organismo, os sinais clínicos são muito vagos e frequentemente é diagnosticada incorretamente. Um pet com o problema pode apresentar ganho de peso, falta de disposição para o exercício físico e intolerância ao frio.
Além do Malamute do Alasca, outras raças têm predisposição a desenvolver essa doença, como Golden Retriever, Doberman, Pinscher, Setter Irlandês, e Dogue Alemão.
Displasia Coxofemoral
A displasia coxofemoral é uma condição esquelética muito comum que é causada por uma má formação da articulação do quadril. O cão passa a ter dificuldade para realizar movimentos básicos como caminhar, correr, levantar e até sentar, passando a se sentar de lado por conta da dor. 
A condição costuma ocorrer em raças de porte médio ou grande como o  Pastor Alemão, Labrador Retriever e Dogue Alemão.
Embora seja uma doença hereditária, ela também pode ser agravada de acordo com o ambiente em que o pet vive. Alguns fatores que pioram essa condição são: pisos lisos, obesidade e exercício em excesso. O raio-X é a maneira mais efetiva de diagnosticar o problema.
Atualmente, a prática de fisioterapia em cachorros e gatos é muito comum, proporcionando uma reabilitação mais favorável aos pets que forem acometidos com a doença.

Outras doenças que pode afetar o seu Malamute do Alasca:

Sarna demodécica
Displasia folicular
Dermatose responsiva ao zinco
Estomatocitose hereditária
Hemofilia B
Condrodisplasia do Malamute do Alasca
Distrofia muscular
Tumores de glândulas sebáceas
Adenocarcinoma de saco anal
Úlcera de córnea refratária
Distrofia de córnea
Glaucoma
Catarata
Hemeralopia (cegueira diurna)
Atrofia progressiva da retina

As doenças citadas são provenientes de estudos e artigos de predisposição de certas doenças em raças. Lembrando que seu pet pode viver uma vida saudável sem ser acometido por nenhuma patologia. Entretanto, a informação e conhecimento são importantes e a qualquer sinal de anomalia com seu peludo, procure um médico veterinário.
Aqui na Pet, profissionais da medicina veterinária trabalham em conjunto para disponibilizar um portal sobre as principais doenças em cães e gatos, você pode conferir aqui.

#cachorro

Camillo Dantas

Camillo, redator apaixonado, especialista em criar conteúdos envolventes e impactantes para o site. Viaja e estuda incessantemente para produzir textos únicos, inspiradores e precisos.

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