"Cães farejadores detectam COVID-19 com 95% de precisão: a nova arma no combate à pandemia!"

índice
  1. Cães farejadores podem detectar COVID-19 com quase 95% de precisão
    1. Como foi feito o novo estudo?
    2. Como os cães conseguem detectar o vírus?
    3. O que torna os cães farejadores uma ferramenta eficaz no combate à pandemia?
    4. Quais são as próximas etapas do estudo?
    5. Os cães farejadores também podem detectar outras doenças?
    6. Como é o treinamento dos cães farejadores?
    7. Os cães podem transmitir a COVID-19?
    8. Como podemos ajudar a combater a disseminação da COVID-19?
    9. Conclusão

Cães farejadores podem detectar COVID-19 com quase 95% de precisão

A pandemia do novo coronavírus tem trazido diversas mudanças em nossas vidas, incluindo no mundo dos pets. Além do aumento na procura por animais de companhia durante o período de isolamento social, também surgiram novas formas de combater a disseminação do vírus, como o uso de cães farejadores para detectar a COVID-19. E os resultados têm sido surpreendentes!

No final de 2020, o Reino Unido já estava treinando cães farejadores para trabalharem em aeroportos europeus, mas agora, um novo estudo realizado pela instituição britânica Medical Detection Dogs, em parceria com a Durham University e a London School of Hygiene & Tropical Medicine, mostrou que os peludos são capazes de detectar o vírus com até 94,3% de precisão.

Como foi feito o novo estudo?

Para medir o índice de acerto dos cães farejadores, os pesquisadores selecionaram seis cachorros que já estavam em treinamento. Eles foram expostos a quase quatro mil amostras de diferentes materiais, como camisas, meias e máscaras, que haviam sido usadas por pessoas infectadas com o vírus Sars-CoV-2.

Os cães foram treinados para identificar o odor específico de quem está sob os efeitos da COVID-19 e, quando suspeitassem da presença do vírus, sinalizavam por meio de ações, como sentar, cutucar o humano mais próximo ou encará-lo fixamente.

O resultado foi impressionante! Além de uma taxa de acerto próxima do 100%, os cães farejadores também foram capazes de identificar duas variantes do vírus e a presença da doença em pessoas assintomáticas, independente da carga viral ser baixa ou alta.

Como os cães conseguem detectar o vírus?

Os cães possuem um olfato muito mais apurado do que o nosso, sendo capazes de detectar substâncias em quantidades ínfimas. Eles são treinados para identificar um cheiro específico que é liberado pelas células do nosso corpo quando estamos infectados com o vírus Sars-CoV-2.

De acordo com os pesquisadores, o cheiro da doença é tão característico que os cães conseguem diferenciá-lo de outras infecções respiratórias, como a gripe comum. Além disso, eles também conseguem identificar diferentes variantes do vírus, o que pode ser muito útil para o monitoramento da disseminação da COVID-19.

O que torna os cães farejadores uma ferramenta eficaz no combate à pandemia?

Os cães farejadores podem ser uma ferramenta eficaz no combate à pandemia por diversos motivos. Confira alguns deles:

  • Eficácia: o estudo mostrou que os cães são capazes de detectar a COVID-19 com quase 95% de precisão, o que é uma taxa muito alta e pode ajudar a identificar casos assintomáticos e controlar a disseminação do vírus;
  • Rapidez: os cães conseguem farejar o vírus em poucos segundos, o que torna o processo de detecção muito mais rápido do que os testes tradicionais;
  • Custo-benefício: o treinamento dos cães pode ser mais barato do que a produção de testes em larga escala, além de ser uma técnica não invasiva e que não requer equipamentos sofisticados;
  • Segurança: os cães farejadores não correm o risco de contrair a doença, o que pode ser um problema comum em locais de testagem em massa;
  • Possibilidade de atuação em locais públicos: os cães podem ser treinados para detectar a presença do vírus em locais públicos, como aeroportos e estações de transporte, o que pode ajudar a evitar a disseminação do vírus em larga escala.

Quais são as próximas etapas do estudo?

Após o sucesso do estudo, os pesquisadores estão se preparando para capacitar os cães farejadores para atuarem em locais públicos, como aeroportos e estações de transporte, com o objetivo de identificar possíveis casos de COVID-19 e evitar a disseminação do vírus.

Além disso, a equipe também planeja realizar mais estudos para aprimorar a técnica e treinar mais cães farejadores para aumentar a capacidade de detecção em larga escala.

Os cães farejadores também podem detectar outras doenças?

Sim! Os cães farejadores são utilizados há anos em diversas áreas, incluindo na saúde. Eles são capazes de detectar odores específicos de diferentes doenças, como câncer, diabetes e malária.

No caso da COVID-19, os cães já estão sendo treinados para identificar outras doenças respiratórias, como a tuberculose, e também para detectar a presença de outras variantes do vírus, o que pode ser muito importante para o monitoramento da pandemia.

Como é o treinamento dos cães farejadores?

O treinamento dos cães farejadores para detectar a COVID-19 é baseado em técnicas já utilizadas em outras áreas, como na detecção de drogas e explosivos. Os cães são expostos ao cheiro da doença e, quando o identificam, são recompensados com brinquedos ou petiscos.

Com o tempo, os cães aprendem a associar o cheiro da doença com a recompensa e passam a sinalizar quando sentem o odor característico da COVID-19. O treinamento é realizado por profissionais especializados e pode levar de algumas semanas a alguns meses, dependendo da raça e do temperamento do cão.

Os cães podem transmitir a COVID-19?

Não há evidências de que os cães possam transmitir a COVID-19 para os humanos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), não existem relatos de cães que tenham contraído a doença e transmitido para seus tutores.

Além disso, os cães farejadores são treinados para não entrar em contato físico com as amostras ou com as pessoas suspeitas de estarem infectadas, minimizando ainda mais o risco de transmissão.

Como podemos ajudar a combater a disseminação da COVID-19?

Além de seguir as medidas de prevenção recomendadas pelas autoridades de saúde, como o uso de máscaras, a higienização das mãos e o distanciamento social, podemos ajudar a combater a disseminação da COVID-19 apoiando o trabalho dos cães farejadores.

Se você estiver viajando para outro país, por exemplo, pode ser submetido a um teste de detecção do vírus por meio do olfato dos cães, o que pode ser uma forma rápida e eficaz de evitar a entrada de pessoas infectadas em um novo país.

Conclusão

A utilização de cães farejadores para detectar a COVID-19 tem mostrado resultados promissores e pode ser uma ferramenta importante no combate à pandemia. Com uma taxa de acerto próxima do 100%, os peludos são capazes de identificar a presença do vírus em poucos segundos, o que pode ser muito útil para identificar casos assintomáticos e controlar a disseminação da doença.

Além disso, os cães farejadores também podem ser treinados para detectar outras doenças e atuar em locais públicos, como aeroportos e estações de transporte, o que pode ajudar a evitar a disseminação do vírus em larga escala.

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Camillo Dantas

Camillo, redator apaixonado, especialista em criar conteúdos envolventes e impactantes para o site. Viaja e estuda incessantemente para produzir textos únicos, inspiradores e precisos.

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