"Proteção contra parasitas em gatos: saiba como combater e prevenir"
Parasitas em gatos: quais são e como combater
Pulgas e carrapatos podem causar problemas graves para a saúde do seu gato. Por isso, esteja atento para as melhores formas de controlar e combater essas pragas.
Por NexGard -
29 de setembro de 2023
Existem diversos parasitas que podem atacar o seu pet e, além do incômodo, eles também podem oferecer riscos à saúde de toda a família. Nos pets, pulgas e carrapatos podem causar alergias, anemia e ainda transmitir doenças infecciosas.
Por isso, é importante conhecermos quais são esses parasitas e entender a melhor forma de lidar para combatê-los e preveni-los. Bora conferir?
Os parasitas podem ser divididos em dois tipos: externos e internos. Cada um deles possui características diferentes e podem causar problemas para a saúde do pet. Veja:
Parasitas externos
As pulgas, carrapatos e ácaros (causadores de sarna) são parasitas externos, ou seja, vivem sobre a pele e pelo dos pets. As pulgas e carrapatos podem causar alergias – o que predispõe o bichinho a infecções bacterianas da pele – e também podem transmitir doenças graves. Já a sarna de ouvido causa muita coceira, desconforto e inflamação do ouvido (otite).
Parasitas internos
Os vermes são parasitas internos que vivem dentro do corpo dos animais. Os vermes intestinais são os mais comuns e ficam no intestino dos pets, se alimentando de sangue ou nutrientes. Podem causar desconforto, vômito, diarreia, perda de apetite, desnutrição, anemia e até causar obstrução do intestino, quando em grande quantidade.
Parasitas mais comuns em gatos
Dentre esses parasitas, as pulgas são as que mais costumam afetar os bichinhos. A pulga é um inseto pequeno e sem asas, conhecida por sua grande habilidade de pular. Ela tem uma capacidade de colocar, em média, 50 ovos por dia e é um inseto hematófago, ou seja, se alimenta de sangue. A espécie mais comum no Brasil é a Ctenocephalides felis, que pode acometer tanto os cães quanto os gatos.
Parasitas em gatos: conheça os perigos
Não há dúvidas de que as pulgas e os carrapatos são um grande incômodo. Mas, o risco vai além: eles ainda podem causar sérios problemas para a saúde dos gatos. Veja alguns dos perigos e fique atento:
Dermatite alérgica à picada de ectoparasitas (DAPE)
Apesar da DAPE referir-se à “dermatite alérgica à picada de ectoparasitas”, são as pulgas as principais causadoras desse quadro alérgico em gatos. Este processo dermatológico é uma reação alérgica à saliva do parasita, que quando entra em contato com a pele do felino, provoca muita coceira e desconforto.
Uma vez estabelecido, o quadro alérgico resulta em lesões e infecções secundárias na pele por conta da coceira. Os principais sintomas da DAPE são: coceira intensa, vermelhidão, perda de pelo, lesões na pele, especialmente no pescoço, face, barriga e região lombar. É importante procurar um especialista e realizar exames para detectar os possíveis motivos da alergia.
Micoplasmose: “anemia infecciosa felina”
Micoplasmose, ou anemia infecciosa felina, é causada por uma bactéria (Mycoplasma haemofelis). A pulga também participa da transmissão desta bactéria, que se aloja nas hemácias (células vermelhas do sangue), destruindo-as. A infecção resulta em anemia, colocando em risco a vida do pet. Os principais sintomas são: fraqueza, febre, apatia, falta de apetite e mucosas pálidas.
Bartonelose: “doença da arranhadura do gato”
A bartonelose é uma doença causada pela bactéria Bartonella henselae, e é transmitida aos gatos por meio das pulgas, ou menos comumente, pela arranhadura de outros felinos infectados.
Embora raramente leve a sintomas clínicos nos felinos, trata-se de uma zoonose (doenças que são transmitidas dos animais para os seres humanos e vice-versa), podendo provocar a “doença da arranhadura do gato” nos humanos. Logo, a proteção contra pulgas é fundamental para evitar essa e outras doenças que podem implicar em riscos à saúde, inclusive, para as pessoas.
Verminose: Dipylidium Caninum
O Dipylidium caninum é um verme intestinal relativamente comum, e é transmitido aos gatos por meio das pulgas. É também uma zoonose e, portanto, pode contaminar pessoas, principalmente crianças pequenas. Embora o tratamento com vermífugos para eliminar os vermes seja eficaz, as pulgas são as hospedeiras do verme e o gato se contamina pela ingestão acidental do inseto ao se lamber ou coçar.
Portanto, para manter o gato protegido desse mal é necessário combater esses ectoparasitas primeiro. Raramente há sintomas nos bichanos, mas os vermes quando eliminados, podem ser visualizados na região perianal do felino infectado ou até mesmo nas fezes, e possuem a aparência semelhante a de “grãos de arroz”.
Carrapatos em gatos
É fato que os carrapatos não são tão comuns em gatos como em cães, mas eles podem, sim, ser alvos deste parasita e sofrer com doenças causadas por eles. Existem diversos tipos de carrapatos no Brasil. A espécie que mais acomete os cães é o “carrapato vermelho do cão”, chamado de Rhipicephalus sanguineus.
Já em áreas rurais e próximas de matas, temos ainda os carrapatos chamados popularmente de “carrapato-estrela”, do gênero Amblyomma spp, que também podem infestar os cães e transmitir zoonoses como a febre maculosa.
Doenças transmitidas pelo carrapato
Os carrapatos, assim como as pulgas, são parasitas hematófagos, ou seja, também se alimentam de sangue e são capazes de transmitir doenças. Confira algumas delas:
Citauxzoonose
A citauxzoonose é uma doença causada por um parasita do sangue chamado Cytauxzoon felis e é transmitida aos gatos pelos carrapatos, que geralmente vivem em áreas próximas de mata e regiões rurais. A doença é grave e muitas vezes fatal nos felinos acometidos, que sofrem com anemia grave, febre, falta de ar e até sinais neurológicos, como desorientação e convulsão.
Outras doenças, como anaplasmose e erliquiose, também afetam os felinos. Porém, são enfermidades pouco elucidadas na espécie e os sinais clínicos são inespecíficos, como febre, letargia e falta de apetite. Em conclusão, a proteção contra carrapatos em gatos também é muito importante.
É uma questão de higiene ou cuidado com meu pet?
Medidas conjuntas, como o tratamento dos pets e do ambiente ao mesmo tempo, aceleram o processo de eliminação dos parasitas. Prevenção é a chave para impedir infestações e proteger a saúde da família e, para isso, a proteção deve acontecer de modo regular o ano todo!
A maior parte do ciclo de vida dos parasitas, em especial das pulgas, não ocorre no seu bichinho, e sim no ambiente em que ele vive e dorme. Além disso, é importante destacar que os pets podem pegar pulgas de ambientes onde outros pets infestados estiveram, como sua casa, banho e tosa, jardim, parques, etc.
É bastante raro que pulgas já adultas pulem de um animal para o outro. No entanto, é inevitável que pulgas novas e jovens pulem no seu pet. Mas, se ele estiver protegido com remédio contra pulgas, os parasitas logo morrerão.
Medidas de prevenção contra infestações de parasitas
Você sabia que apenas 5% das pulgas – em sua forma adulta – encontram-se no seu pet e são visíveis a olho nu? Em torno de 95% das pulgas encontram-se no ambiente em suas formas jovens (ovos, larvas e pupas) e são microscópicas. Por isso, para combater esse e outros parasitas, é preciso ir além do cuidado apenas com os pets. Confira algumas dicas para prevenir e combater infestações:
Trate todos os pets da casa
Todos os pets que vivem na casa devem ser tratados no mesmo momento, mesmo que os parasitas sejam visualizados em apenas um deles. Consulte um médico-veterinário para te ajudar a decidir qual produto é mais indicado para o estilo de vida do seu pet. É importante atentar-se às indicações de bula de acordo com a idade, espécie, peso e modo de usar.
Tratar ambientes internos e externos
Os ovos, larvas e pupas se alojam em tecidos (caminhas, sofás, camas, carpetes, etc). Portanto, a lavagem com água quente (60ºC) pode ser fundamental para o controle de parasitas. O aspirador de pó deve ser o nosso grande aliado, pois ele auxilia muito na remoção mecânica das formas jovens das pulgas.
Já os carrapatos gostam de frestas, por isso, não se esqueça de checar cercas e batentes de porta. Utilize no ambiente, produtos que são específicos para o controle de pulgas e carrapatos como sprays ambientais, soluções para diluição, etc.
Prevenção, paciência e persistência
Infestações podem levar um tempo para serem completamente controladas: pulgas e carrapatos são resistentes e as formas jovens podem demorar até serem atingidas pelos tratamentos. Portanto, invista em medidas de controle integrado (tratar os pets da casa e o ambiente), pois elas aceleram o processo.
Prevenção é a chave para impedir infestações. Ela deve ser realizada mensalmente, e não somente diante da visualização do problema. É importante reforçar que a infestação ambiental não tem relação com a limpeza ou asseio do ambiente, visto que as formas jovens das pulgas nem sempre são atingidas ou eliminadas por produtos de limpeza de uso comum doméstico.
Assim, a eliminação de uma infestação por pulgas nunca é imediata, podendo demorar entre dois e quatro meses, e até persistir por mais seis meses, dependendo do nível do problema e das condições para combatê-lo. Em casos extremos, poderá ser necessário o uso de dedetização profissional para acelerar o processo.
Remédio contra pulgas e carrapatos para gatos
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Para quem prefere opções em spray e de ação imediata, o Frontline Spray oferece proteção mensal que pode ser aplicada a partir do segundo dia de vida do pet.
Tratar mensalmente com antipulgas e carrapatos é prezar pelo cuidado da vida do seu bichinho e da sua família para estarem sempre juntos em qualquer lugar sem se preocupar com parasitas! Consulte um médico-veterinário e conheça qual a melhor alternativa para o seu pet.
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