Treinamento de cães para detectar coronavírus em aeroportos: iniciativa inovadora do Reino Unido no combate à pandemia.
Com a pandemia do coronavírus afetando todo o mundo, muitos países estão buscando formas inovadoras de combater a disseminação do vírus. E, recentemente, o Reino Unido surpreendeu ao anunciar que está treinando cachorros para detectar a doença em aeroportos. Essa iniciativa promete ser uma importante ferramenta para identificar possíveis casos da COVID-19 e controlar a propagação da doença.
A ideia de utilizar cachorros para identificar pessoas infectadas pelo vírus surgiu na Finlândia, onde já está sendo aplicada em aeroportos. Com base nessa experiência, o Reino Unido também decidiu adotar a detecção canina como uma medida adicional de segurança nos aeroportos do país.
O treinamento dos cães é feito por meio da técnica de biodetecção, na qual os animais são expostos a amostras de suor e saliva de pessoas infectadas pelo coronavírus. Com isso, eles aprendem a reconhecer o odor específico da doença e podem identificar a presença do vírus em um indivíduo através do cheiro.
Segundo especialistas, os cachorros possuem um olfato muito mais apurado do que os seres humanos e são capazes de detectar o coronavírus com uma precisão de quase 100%. Isso significa que eles podem ajudar a identificar pessoas infectadas mesmo antes de apresentarem sintomas ou realizarem o teste de diagnóstico.
Como funciona a detecção em aeroportos
No Reino Unido, seis cachorros estão sendo treinados para atuar em aeroportos, utilizando a mesma técnica já aplicada na Finlândia. Os animais ficam em uma cabine separada, onde são apresentados a amostras de suor e saliva de passageiros que desembarcam no país.
Os cães farejam o pano com as amostras e, em até sete minutos, conseguem identificar se a pessoa está infectada ou não pelo coronavírus. Caso haja suspeita, o passageiro é encaminhado para uma verificação adicional pelas autoridades de saúde.
A expectativa é que essa técnica ajude a identificar casos da COVID-19 que, de outra forma, passariam despercebidos nos aeroportos. Além disso, a detecção canina pode ser uma forma mais rápida e eficiente de identificar possíveis infectados, sem a necessidade de longas filas para realização de testes de diagnóstico.
Detecção já acontece na Finlândia
A Finlândia foi o primeiro país a adotar a detecção canina do coronavírus em aeroportos. Desde setembro, 16 cachorros treinados estão atuando nos aeroportos de Helsinque, capital do país.
Segundo a Finavia, empresa responsável pelos aeroportos finlandeses, essa iniciativa é pioneira e pode ser uma importante ferramenta para vencer a pandemia. A Universidade de Helsinque, que participa do projeto, afirma que os cães podem detectar o vírus com uma precisão de quase 100%.
Ao serem treinados com amostras de suor e saliva de pessoas infectadas, os cães conseguem identificar o odor específico do coronavírus e, assim, indicar possíveis casos da doença. A técnica já se mostrou eficiente e tem sido elogiada pelas autoridades de saúde finlandesas.
Benefícios da detecção canina no combate à pandemia
Além de ser uma forma rápida e eficiente de identificar possíveis casos da COVID-19, a detecção canina traz outros benefícios no combate à pandemia. Confira alguns deles:
- Mais segurança nos aeroportos: com os cachorros farejando passageiros, é possível identificar possíveis infectados e evitar a disseminação do vírus no país.
- Menos filas para testes de diagnóstico: com a detecção canina, é possível identificar casos de forma mais rápida e eficiente, evitando longas filas para realização de testes de diagnóstico.
- Maior precisão na identificação de infectados: os cães possuem um olfato muito mais apurado do que os seres humanos, o que garante uma precisão maior na detecção do coronavírus.
- Redução de custos: a técnica de biodetecção utilizada nos cachorros é mais barata do que os testes de diagnóstico tradicionais, o que pode representar uma economia para os aeroportos.
Conclusão
A detecção canina do coronavírus é uma iniciativa inovadora que promete trazer grandes benefícios no combate à pandemia. Com o treinamento de cães para farejar passageiros em aeroportos, é possível identificar possíveis casos da doença de forma rápida, eficiente e segura.
O Reino Unido é o mais novo país a adotar essa técnica, seguindo o exemplo da Finlândia. A expectativa é que, em breve, mais países também adotem a detecção canina em seus aeroportos, contribuindo para a redução da disseminação do vírus e para o controle da pandemia.
Enquanto isso, podemos ficar impressionados com o poderoso olfato dos nossos amigos de quatro patas e agradecer por mais essa importante contribuição dos cães para a sociedade.
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