Treinamento de cães para detectar coronavírus em aeroportos: iniciativa inovadora do Reino Unido no combate à pandemia.

Treinamento de cães para detectar coronavírus em aeroportos: iniciativa inovadora do Reino Unido no combate à pandemia.
índice
  1. Reino Unido prepara cachorros para detectar coronavírus em aeroportos
    1. Entenda como funciona a detecção canina do coronavírus
    2. Como funciona a detecção em aeroportos
  2. Detecção já acontece na Finlândia
    1. Benefícios da detecção canina no combate à pandemia
  3. Conclusão

Reino Unido prepara cachorros para detectar coronavírus em aeroportos

Com a pandemia do coronavírus afetando todo o mundo, muitos países estão buscando formas inovadoras de combater a disseminação do vírus. E, recentemente, o Reino Unido surpreendeu ao anunciar que está treinando cachorros para detectar a doença em aeroportos. Essa iniciativa promete ser uma importante ferramenta para identificar possíveis casos da COVID-19 e controlar a propagação da doença.

Entenda como funciona a detecção canina do coronavírus

A ideia de utilizar cachorros para identificar pessoas infectadas pelo vírus surgiu na Finlândia, onde já está sendo aplicada em aeroportos. Com base nessa experiência, o Reino Unido também decidiu adotar a detecção canina como uma medida adicional de segurança nos aeroportos do país.

O treinamento dos cães é feito por meio da técnica de biodetecção, na qual os animais são expostos a amostras de suor e saliva de pessoas infectadas pelo coronavírus. Com isso, eles aprendem a reconhecer o odor específico da doença e podem identificar a presença do vírus em um indivíduo através do cheiro.

Segundo especialistas, os cachorros possuem um olfato muito mais apurado do que os seres humanos e são capazes de detectar o coronavírus com uma precisão de quase 100%. Isso significa que eles podem ajudar a identificar pessoas infectadas mesmo antes de apresentarem sintomas ou realizarem o teste de diagnóstico.

Como funciona a detecção em aeroportos

No Reino Unido, seis cachorros estão sendo treinados para atuar em aeroportos, utilizando a mesma técnica já aplicada na Finlândia. Os animais ficam em uma cabine separada, onde são apresentados a amostras de suor e saliva de passageiros que desembarcam no país.

Os cães farejam o pano com as amostras e, em até sete minutos, conseguem identificar se a pessoa está infectada ou não pelo coronavírus. Caso haja suspeita, o passageiro é encaminhado para uma verificação adicional pelas autoridades de saúde.

A expectativa é que essa técnica ajude a identificar casos da COVID-19 que, de outra forma, passariam despercebidos nos aeroportos. Além disso, a detecção canina pode ser uma forma mais rápida e eficiente de identificar possíveis infectados, sem a necessidade de longas filas para realização de testes de diagnóstico.

Detecção já acontece na Finlândia

A Finlândia foi o primeiro país a adotar a detecção canina do coronavírus em aeroportos. Desde setembro, 16 cachorros treinados estão atuando nos aeroportos de Helsinque, capital do país.

Segundo a Finavia, empresa responsável pelos aeroportos finlandeses, essa iniciativa é pioneira e pode ser uma importante ferramenta para vencer a pandemia. A Universidade de Helsinque, que participa do projeto, afirma que os cães podem detectar o vírus com uma precisão de quase 100%.

Ao serem treinados com amostras de suor e saliva de pessoas infectadas, os cães conseguem identificar o odor específico do coronavírus e, assim, indicar possíveis casos da doença. A técnica já se mostrou eficiente e tem sido elogiada pelas autoridades de saúde finlandesas.

Benefícios da detecção canina no combate à pandemia

Além de ser uma forma rápida e eficiente de identificar possíveis casos da COVID-19, a detecção canina traz outros benefícios no combate à pandemia. Confira alguns deles:

  • Mais segurança nos aeroportos: com os cachorros farejando passageiros, é possível identificar possíveis infectados e evitar a disseminação do vírus no país.
  • Menos filas para testes de diagnóstico: com a detecção canina, é possível identificar casos de forma mais rápida e eficiente, evitando longas filas para realização de testes de diagnóstico.
  • Maior precisão na identificação de infectados: os cães possuem um olfato muito mais apurado do que os seres humanos, o que garante uma precisão maior na detecção do coronavírus.
  • Redução de custos: a técnica de biodetecção utilizada nos cachorros é mais barata do que os testes de diagnóstico tradicionais, o que pode representar uma economia para os aeroportos.

Conclusão

A detecção canina do coronavírus é uma iniciativa inovadora que promete trazer grandes benefícios no combate à pandemia. Com o treinamento de cães para farejar passageiros em aeroportos, é possível identificar possíveis casos da doença de forma rápida, eficiente e segura.

O Reino Unido é o mais novo país a adotar essa técnica, seguindo o exemplo da Finlândia. A expectativa é que, em breve, mais países também adotem a detecção canina em seus aeroportos, contribuindo para a redução da disseminação do vírus e para o controle da pandemia.

Enquanto isso, podemos ficar impressionados com o poderoso olfato dos nossos amigos de quatro patas e agradecer por mais essa importante contribuição dos cães para a sociedade.

Camillo Dantas

Camillo, redator apaixonado, especialista em criar conteúdos envolventes e impactantes para o site. Viaja e estuda incessantemente para produzir textos únicos, inspiradores e precisos.

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