"O vínculo profundo entre mães de pet e seus bichinhos: descubra a explicação científica e o amor incondicional neste Dia das Mães!"
Mãe de pet também é mãe? A ciência explica!
O sentimento de maternidade entre mães de pet e seus bichinhos é profundo e tem explicação!
Por YesPets -
10 de maio de 2024
O Dia das Mães, que ocorre em 12 de maio em 2024, é uma data para homenagearmos a figura materna da família, aquela que cuida e apoia uma vida. Pensando nisso, muitas tutoras também se autodenominam como “mãe de pet”, um termo que, por mais polêmico que seja para alguns, pode ser explicado pela ciência!
Por isso, se você também é mãe de pet – ou deseja ser -, continue a leitura e entenda mais sobre esse vínculo tão lindo e profundo entre pets e tutores!
Mãe de pet: uma ligação profunda e química!
Não é brincadeira, ser mãe de pet é algo profundo e sério, sendo explicado até pela ciência. De acordo com um estudo publicado pela revista Science e produzido na Universidade Azabu, no Japão, a troca de carinho e o contato visual entre o tutor e o seu cão é capaz de liberar a ocitocina, conhecido como “hormônio do amor”. Essa mesma substância está presente quando uma mãe troca olhares com seu bebê.
A ocitocina é importante para os humanos na criação de laços e vínculos, sendo positiva não só na questão de sociabilidade, mas também na diminuição do estresse e na melhora do sono, por exemplo.
Ou seja, o vínculo que uma mãe tem com seu bebê é o mesmo que uma pessoa tem com seu pet, é algo químico, emocional e afetivo. Em resumo: sim, mãe de pet também é mãe!
Os cuidados com os pets evoluíram
O amor entre tutores e pets não é algo somente emocional, mas também se reflete nos cuidados, que estão crescendo, principalmente no Brasil.
Se até algumas décadas atrás o pet vivia do lado de fora da casa, hoje muitos vivem dentro e são criados como membros da família, sendo que no Brasil, a população de cães e gatos já superou a de crianças (pessoas com até 12 anos).
Com todo esse espaço e interação familiar, os cuidados que os pets recebem é cada vez mais significativo. Segundo um levantamento feito pela Ame, plataforma da Americanas, os brasileiros gastam, em média, R$ 200 por mês com seus bichinhos.
Vale destacar que o mercado pet é um dos que mais faturam no Brasil, sendo que a estimativa do último ano é que o setor tenha faturado R$ 68,9 bilhões – um crescimento anual estimado de 14% de acordo com dados do Instituto Pet Brasil (IPB).
Muito além de somente ter o pet dentro de casa, os cuidados avançam para a saúde e a preocupação em manter o bichinho seguro. Por isso, algo que está em pleno crescimento são os planos de saúde pet, que têm conquistado as mães de pet.
O Plano de Saúde da Pet, por exemplo, já conta com mais de 400 mil vidas ativas, e o crescimento desse número evidencia como cada vez mais e mais tutores se preocupam com seus bichinhos e os tratam como filhos.
Há limite no cuidado com o pet?
Na hora dos cuidados, tanto mães de pet quanto pais de pet precisam tomar precaução para não cair no exagero e humanizar o bichinho.
As famílias multiespécies – núcleos familiares compostos por pessoas e animais – estão cada vez mais e mais comuns, mas é importante se atentar, pois que cada espécie precisa de cuidados específicos, pois não devemos tratar todos como se fossem humanos.
Cães, gatos, pássaros, peixes e outros animais possuem necessidades diferentes dos humanos, por isso, é importante que elas sejam atendidas e que os instintos não sejam limitados.
Um cão que só passeia em um carrinho de bebê, por exemplo, não estará exercendo seu comportamento natural, além de que isso o impediria de ter um passeio plenamente proveitoso, podendo causar consequências graves a longo prazo.
Outro exemplo é oferecer comida humana para o pet ou oferecer ração em diversos momentos do dia. Isso pode levar a um quadro de obesidade, por isso, não podemos tratar a alimentação – e a vida – do pet pensando como se ele fosse um humano, já que nem tudo que é bom para nós, é bom para eles.
A humanização dos pets pode causar graves problemas, como, por exemplo:
Problemas comportamentais;
Ansiedade de separação;
Agressividade;
Comportamento destrutivo;
Sedentarismo.
Portanto, cuidar bem do pet é também sobre respeitar seus instintos e necessidades.
Seja uma mãe de pet: adote!
Se você ainda não é uma mãe de pet ou está pensando em aumentar a família, que tal adotar um bichinho? Existem milhões de pets à espera de um lar, sendo que muitos estão em ONGs, prontos para adoção.
Segundo o IPB, o Brasil possui hoje quase 185 mil animais abandonados ou resgatados por maus tratos, sob a tutela das ONGs e grupos de protetores. Portanto, se procura um novo membro da família, oportunidades não faltam!
Aproveite para conhecer algumas ONGs com pets disponíveis para adoção e tenha um feliz dia das mães de pet!
#dia-das-maes #mae-de-pet #mães #Petr
Deixe um comentário
Receitas relacionadas